Meta de leitura 2016

Adoro janeiro. Só recentemente aprendi a gostar deste mês, mas agora finalmente entendo o prazer que as pessoas sentem com as tais metas de início de ano. Sempre apreciei listas e organização, mas isso de ter um objetivo para um ano inteiro sempre me entendiou. Nunca tive paciência para uma finalidade que se arrasta. Mas, desde 2010 mais ou menos, eu percebi que uma meta de leitura é uma meta possível. Afinal, a gente acaba esquecendo que aquilo está ali para ser cumprido. Não tem cara de obrigação.

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Os primeiros da meta

Nos últimos anos eu consegui dar conta de todos estes “desafios” de leitura. Em 2013 eu li 300 livros, em 2014 foram 240 e em 2015 os livros lidos foram 140 (usar o Skoob e o Goodreads ajuda a catalogar). Todo ano eu tento fazer uma meta diferente da do ano anterior. Elas meio que ficam abertas, pois eu sei que ao longo dos meses eu vou comprar lançamentos que em janeiro eu nem conhecia. O importante é dar conta de tudo o que se pretendeu ler ao longo do ano. Tudo isso é para explicar a minha meta de leitura para 2016, que eu decidi que vai atingir 12 livros. Não pretendo ler apenas 12 livros, mas a meta é para estes 12. Vou deixar para pensar depois nos outros que virão.

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Percebi que todo ano eu deixo de lado alguns livros que eu quero ler há muito tempo só porque não consigo achar espaço para eles entre os lançamentos que vão chegando todo mês. Percebi também que minha leitura ficou meio comprometida nestes últimos três anos. A quantidade de livro que eu li e não gostei nem um pouco nos últimos anos é muito grande. E é tão desagradável ler um livro ruim.

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Os últimos da meta do ano

Então o desafio deste ano é ler um livro por mês. Doze livros que estão na minha estante há pelo menos um ano, e finalmente em 2016 eu não vou pular a fila e eles vão ter suas chances. A escolha foi meio que pelo tamanho deles. Eu tenho mais de 12 livros que qualificariam e, por isso, resolvi escolher os maiores em número de páginas. Ficou assim:

janeiro: Novembro de 63, Stephen King
fevereiro: A história secreta, Donna Tartt
março: O bobo da rainha, Philippa Gregory
abril: Precisamos falar sobre o Kevin, Lionel Shriver
maio: Caçando carneiros, Haruki Murakami
junho: Os resíduos do dia, Kazuo Ishiguro
julho: As sombras de Longbourn, Jo Baker
agosto: Um outro amor, Karl Ove Knausgård
setembro: Z, a cidade perdida, David Grann
outubro: A libélula no âmbar, Diana Gabaldon
novembro: Filho das sombras, Juliet Marillier
dezembro: Os demônios, Dostoiévski

A maior diferença deste ano para os outros é que agora eu tenho um blog. Então a minha meta é ler os doze livros e escrever minhas impressões de cada leitura por aqui. Acho que é uma meta bem razoável, não?

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